Publicado em: 08/05/2025
De acordo com os dados mais recentes do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), a frota brasileira de caminhões segue crescendo. A nova edição do Relatório de Frota Circulante, revela que em 2024, o país passou a contar com mais de 2,2 milhões de caminhões em operação.
Tendo como principal justificativa o cenário econômico favorável registrado no ano passado, a frota de caminhões em circulação no Brasil passou a ser de 2,24 milhões de veículos, o que representa um crescimento de 2,8% em relação a frota registrada em 2023, quando 2,18 milhões de veículos estavam em circulação no país. Ainda segundo o Sindpeças, o número atual de caminhões representa 3,6% do total da frota circulante no Brasil.
Tendo como principal justificativa o cenário econômico favorável registrado no ano passado, a frota de caminhões em circulação no Brasil passou a ser de 2,24 milhões de veículos, o que representa um crescimento de 2,8% em relação a frota registrada em 2023, quando 2,18 milhões de veículos estavam em circulação no país. Ainda segundo o Sindpeças, o número atual de caminhões representa 3,6% do total da frota circulante no Brasil.
“A expansão da atividade econômica — crescimento de 3,4% do PIB —, com indicadores de emprego e renda evidenciando mercado de trabalho aquecido, além de maior oferta de crédito, sobretudo após aprovação do Marco de Garantias (Lei n.º 14.711/2023), estimulou a criação de ambiente favorável à aquisição de veículos novos. Isso ocorreu apesar da elevação dos juros e da maior volatilidade cambial no segundo semestre de 2024. Destaca-se, ainda, que a economia brasileira tem superado as projeções de mercado desde 2022” explica a entidade.
Idade média dos caminhões
Apesar do crescimento da frota, a idade média dos caminhões em circulação no Brasil segue sendo uma fator preocupante. De acordo com os números do Sindpeças, em 2015, 60% da frota tinha até 15 anos. Já em 2024, essa proporção caiu para 56%. Entretanto, a faixa acima de 16 anos aumentou de 22% para 32%.
“O aumento da faixa de 11 a 20 anos é preocupante, indicando a necessidade de políticas públicas para renovação da frota, com foco em melhoria da eficiência e redução de impactos ambientais. De maneira geral, caminhões mais antigos podem comprometer a segurança nas estradas e a eficiência no transporte de cargas. Portanto, compreende-se que o setor de transporte enfrenta desafios para renovar a frota devido aos altos custos de aquisição de veículos novos”, ressalta a entidade.
Comerciais leves
A frota circulante de comerciais leves, veículos de carga com até 3,5 toneladas de Peso Bruto Total (PBT) também segue crescendo em todo o Brasil. Em 2015, haviam 5,0 milhões veículos em operação no Brasil. Já em 2024, este número saltou para 6,4 milhões, um incremento de cerca de 29% na série histórica. Já no comparativo com 2023 (2,14 milhões), o crescimento foi de 4,7%.
Assim como no segmento de caminhões, a frota de comerciais leves também seguem enfrentando de forma evidente problemas de envelhecimento. Em 2015, 76,5% dos veículos tinham até 10 anos; em 2024, essa proporção caiu para 56,6%, enquanto a faixa de 11 a 20 anos aumentou de 22,0% para 42,2%.
“Essa categoria foi uma das que mais cresceram em termos gerais desde 2019, com crescimento médio anual da produção de 6,4% e das vendas de 6,7%. Ainda assim, reluz o envelhecimento da frota, situação que tende a resultar em maior consumo de combustível e emissões de poluentes, com impacto ambiental e econômico”, explica o Sindpeças.
Fonte: Caminhões e Carretas
